Ativos de risco registram 4 º mês de valorização

Antecipação ao ciclo de cortes da Selic e melhora institucional, com reformas no radar, estimularam migração para classes voláteis

Julho marcou o quarto mês seguido de bom desempenho para os ativos brasileiros de maior risco. Foi uma antecipação à tão aguardada reversão do passo monetário, com expectativas de que a taxa básica de juros, a Selic, comece a cair nesta semana dos 13,75% ao ano atuais. E também uma resposta à melhora institucional com o encaminhamento da reforma tributária ao Congresso na sequência do arcabouço fiscal. Do exterior, o diagnóstico é que o ciclo de aumento de juros terminou. Algumas incertezas ainda persistem, mas gestores de recursos e de patrimônio têm aproveitado taticamente a descompressão.

Durante o mês, o Ibovespa chegou a flertar com os 123 mil pontos, mas não se sustentou, encerrando julho com valorização de 3,26%, em 121.943 pontos. O dólar comercial chegou à mínima de R$ 4,70, para fechar ontem a R$ 4,7289, recuo mensal de 1,25%.

fonte: valor investe